O Palácio Boa Vista, residência oficial de inverno do Governador do Estado, apresenta até 10 de julho de 2012 a exposição "Memórias do Lugar" fazendo uma retrospectiva dos fatos relacionados à sua construção, às funções do Palácio, à formação de suas coleções de arte e à ligação com a origem do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão.
O Palácio possui uma vasta coleção de obras de arte, entre mobiliários dos séculos XVII, XVIII, XIX e XX, porcelanas, peças religiosas, prataria, pinturas e esculturas.
As visitações são gratuitas e acontecem de quarta a domingo, das 10h às 17h.
Endereço:
Avenida Adhemar de Barros, 3.001,
Alto da Boa Vista - Campos do Jordão/SP
Informações:
Telefone: (12) 3662-1122
Fax: (12) 3662-2966
O PALÁCIO BOA VISTA
O Palácio Boa Vista, em Campos do Jordão, foi
inaugurado em 21 de julho de 1964, pelo então governador Adhemar de Barros,
para servir de residência de inverno do Governador. Com o passar dos anos,
adquiriu outra função: a de museu aberto ao público.
Numa área de quase três mil metros quadrados, dividida em 35 ambientes e 105
cômodos, o Boa Vista abriga um acervo com cerca de duas mil peças, entre
mobiliário dos séculos XVII, XVIII, XIX e XX, porcelanas, peças religiosas,
prataria, pinturas e esculturas.
O projeto original de 1940, do arquiteto polonês Jorge Przrembel, foi alterado
e sua fachada atual tem estilo característico dos castelos europeus.
Mas foi somente a partir do governo Abreu Sodré
(1964 a 1969) que o Boa Vista passou a receber obras de arte para decoração. A
aquisição da coleção, em 1969 e no início da década de 1970, sob o comando do
Secretário Luis Arrobas Martins, privilegiou o modernismo brasileiro na pintura
e na escultura e o barroco no mobiliário e nas imagens sacras. No ano de 1970,
a realização de um evento nos moldes do Festival de Mozart, em Salsburgo,
Áustria, dá origem ao Festival de Inverno de Campos de Jordão.
A partir de 1970, o palácio-museu passa a abrigar obras de arte de grande valor
histórico e artístico, especialmente da arte moderna brasileira dos anos de
1910 a 1960, completando todo o percurso do modernismo brasileiro.
Além disso, seu acervo conta com uma importante
coleção de arte sacra do século XVIII e mobiliário artístico brasileiro do
século XVII ao XX, exemplares produzidos pelo Liceu de Artes e Ofícios de São
Paulo nos anos de 1960. É o caso, especialmente, do belo trabalho de parquet
nos pisos de vários ambientes e dos revestimentos internos das paredes, janelas
e portas.
Atualmente, o palácio está aberto ao público para
visitas ao acervo permanente e exposições temporárias.
Fonte: http://www.acervo.sp.gov.br <acesso em 30/06/2012>
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